quinta-feira, 8 de março de 2012

Ausência

Meu querido,
A falta que você me faz é imensurável, sinto falta de tudo em você. Do teu cadarço verde, do teu tênis branco, do teu cabelo para o lado, do teu sorriso, do teu carinho. Sinto falta da tua animação, da tua eterna alegria, do teu eterno apoio, to teu eterno "ser", um ser tão iluminado, tão grandioso, tão magnífico.
Sinto falta das tuas conversas, dos teus "mas, Dai, eu ainda acho que", amo tua teimosia. A faculdade te tirou de mim, tirou aquela presença física que já era ausente devido a distância, mas te deu a vida, te deu as oportunidades, abriu as tuas portas.
Queria tê-lo comigo, mesmo longe, mesmo que apenas para um "bom dia". Amo-te tanto, necessito-te tanto, quero-te tanto. Você sempre elogiou minhas palavras e hoje eu as dedico a você. Queria um abraço teu, tão apertado quanto você foi capaz de me dar na última vez em que nos vimos, já faz tempo, não é?
Quero adiar a nossa despedida para sempre... Talvez eu já não seja tão importante para você, contudo as lembranças que eu tenho de você me fazem chorar de dor por não tê-lo aqui.
Natan, você devia morar logo ali, na frente da minha casa, assim nós poderíamos ouvir músicas juntos, assim eu poderia sair correndo pra te mostrar um trecho de um livro qualquer, assim eu poderia te chamar e sentar no nada, no vazio, só pra conversar.
Entendo que no momento você está ausente para mim, entendo, mas te peço, por favor, nas férias volte e volte  com o intuito de ficar, ficar eternamente nem que seja por um momento. Já disse que te amo, não é? Não minto quando o repito.
Amo-te e sinto tua falta. Eterna falta.
Volta para perto de mim,
Daiane.

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